Mateus Solano quebra o silêncio e esclarece polêmica do “tapa no celular” durante peça no RS

21 de outubro de 2025

Após uma semana de grande repercussão nas redes sociais, o ator Mateus Solano se pronunciou pela primeira vez sobre o episódio em que teria dado um “tapa” no celular de uma espectadora durante a apresentação da peça “O Figurante”, em Santa Rosa (RS). Em um vídeo publicado nas redes sociais, o artista explicou o que realmente aconteceu — e fez isso com leveza e bom humor.

“E atenção, pronunciamento mais que especial finalmente veio a público para esclarecer a polêmica da semana passada. Afinal de contas, o Brasil, o mundo parou para comentar sobre o tapa mais famoso desde o tapa na pantera. Sim, o tapa desse que vos fala”, iniciou Solano.

O ator afirmou que a discussão gerada pelo episódio acabou sendo positiva, por levantar o debate sobre os limites entre público e artista durante as apresentações teatrais.

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“Achei o máximo a gente poder, através dessa polêmica, levantar essa questão da falta de educação do público, dos limites de um e de outro. A única coisa que eu fiquei me coçando para falar é que eu não dei tapa nenhum — nem no celular e muito menos em qualquer pessoa”, esclareceu.

Segundo Solano, durante a cena em questão, ele apenas retirou o celular da espectadora, que o estava atrapalhando com a luz do aparelho, e o escondeu sob a poltrona — tudo isso como parte de uma reação improvisada em cena, sem interromper o espetáculo.

“O que eu fiz foi agir como um trombadinho. Rapidamente, peguei o celular, botei debaixo da poltrona e segui o texto”, contou.

O ator ainda revelou que o espetáculo estava sendo filmado para o diretor da peça, que vive em Portugal, e que o registro servirá como prova de que não houve agressão.

“Não é que foi justamente no dia do tapa que a gente tava filmando? Portanto, eu tenho provas!”, disse, aos risos.

Encerrando o vídeo, Solano reforçou a importância de o público respeitar a experiência teatral, destacando que o uso de celulares compromete a imersão de quem está em cena e de quem assiste.

“O teatro não é captável. É um momento único. É importante, tanto para quem está no palco quanto para quem está na plateia, manter o foco e o respeito”, finalizou.

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