A Secretaria de Estado da Cultura e Economia Criativa de Alagoas (Secult) divulgou, nesta quarta-feira (29), a programação de oficinas, contações de histórias e apresentações artísticas que serão realizadas no estande da instituição durante a 11ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas, que acontece de 31 de outubro a 9 de novembro, no Centro Cultural e de Exposições Ruth Cardoso, em Maceió.
As atividades foram pensadas para dialogar diretamente com o tema desta edição — “Brasil e África ligados culturalmente nas suas raízes e ritos” —, reforçando a presença das expressões afro-brasileiras na literatura, na música, no artesanato e nas tradições populares.
Antes do início da programação, as equipes que atuarão no espaço passaram por uma formação em letramento racial, realizada em parceria com a Secretaria de Estado dos Direitos Humanos (Sedh). A capacitação teve o objetivo de fortalecer práticas culturais que promovam inclusão, representatividade e respeito às identidades coletivas.
O secretário em exercício da Cultura e Economia Criativa, Milton Muniz, destacou que o estande da Secult foi pensado como um ambiente de convivência e troca entre artistas e público.
“Queremos que o visitante vivencie o tema da Bienal de forma sensível e participativa. Cada oficina, cada apresentação e cada contação de história foi projetada para despertar reconhecimento, pertencimento e diálogo com as raízes culturais que formam Alagoas”, afirmou.
A Bienal é realizada pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal) e pelo Governo do Estado, com patrocínio do Sebrae e apoio da Fundepes, Secult, Setur e Secom. A expectativa é que mais de 300 mil visitantes passem pelo evento ao longo dos dez dias de programação.
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Programação cultural da Secult na Bienal
A programação contempla atividades para crianças, jovens e adultos, incluindo oficinas de turbante e tranças, musicalização infantil, bonecas africanas, capoeira, apresentações de coco de roda, maculelê, teatro de mamulengo e grupos tradicionais como taieiras e afoxés.
Entre os destaques estão:
• Oficinas de arte e cultura afro-brasileira
• Contações de histórias com temáticas da ancestralidade
• Apresentações de grupos tradicionais do Sertão, Agreste e Zona da Mata
• Atividades formativas sobre identidade e tradição cultural
• Vivências lúdicas para crianças, todos os dias
Além disso, o estande contará diariamente com pintura facial e corporal, jogos educativos e espaços de criação livre.
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A Bienal acontece até o dia 9 de novembro, com entrada gratuita.
A programação completa pode ser acompanhada pelos perfis oficiais da Bienal e da Secult nas redes sociais.






