Nos dias 29 e 30 de outubro de 2025, os municípios de Delmiro Gouveia, Olho D’Água do Casado e Piranhas, no Alto Sertão de Alagoas, serão palco do Seminário de Conclusão das Ações da Agendha no Projeto Redeser – Área Prioritária de Alagoas, com o tema “Cultivando Água nas Caatingas”.
A iniciativa é promovida pela Agendha (Assessoria e Gestão em Estudos da Natureza, Desenvolvimento Humano e Agroecologia), em parceria com a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), o GEF e o Ministério do Meio Ambiente, com apoio do Governo Federal. O evento encerra um ciclo de atividades voltadas à conservação da Caatinga e ao fortalecimento das comunidades rurais através de práticas sustentáveis de convivência com o semiárido.
De acordo com Maurício, coordenador do Projeto Redeser, que esteve recentemente no Programa A Vez do Povo no Rádio, o seminário será uma oportunidade para apresentar os resultados alcançados e debater os próximos passos para a continuidade das ações.
“Chegamos ao encerramento dessa etapa com muitos aprendizados e conquistas. O Redeser conseguiu envolver agricultores, lideranças comunitárias e instituições locais em uma grande rede de trabalho pela sustentabilidade do sertão. Agora, com o seminário, queremos compartilhar essas experiências e fortalecer ainda mais a ideia de que é possível cultivar água mesmo em meio à Caatinga”, destacou Maurício.
Durante os dois dias de programação, estão previstas apresentações técnicas, visitas de campo e rodas de diálogo, com o objetivo de integrar as comunidades e valorizar práticas agroecológicas que contribuem para a recuperação do solo e a preservação das nascentes.
O Projeto Redeser atua em áreas estratégicas do bioma Caatinga, promovendo ações que unem conservação ambiental e desenvolvimento humano. Em Alagoas, a experiência tem se destacado por estimular o uso sustentável dos recursos naturais e o protagonismo das famílias sertanejas na gestão ambiental do território.
O seminário “Cultivando Água nas Caatingas” representa, portanto, não apenas o encerramento de um ciclo, mas também o início de uma nova fase de compromissos em prol da resiliência hídrica e da valorização da Caatinga alagoana.
